sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Senhor...


Estudo sobre Mateus 26:31-46






Cheio de confiança em si próprio, Pedro declarou-se pronto para morrer com o Senhor. Mas veremos que ele não irá muito longe.

A seguir, tendo convencido os discípulos orar e vigiar com Ele, o Senhor Jesus adentra sozinho no jardim, onde daria a prova suprema de Sua submissão à vontade do Pai. Esta vontade, cuja realização foi o constante deleite do Filho, envolve agora uma dupla e terrível necessidade: ser abandonado por Deus (algo infinitamente triste para o coração do filho amado); e o pecado que deveria levar, cujo salário é a morte - (algo infinitamente angustiosa para o Homem perfeito). A tristeza e angústia invadiram a Sua alma (v. 37). Oh, Ele está consciente do terrível caminho até a cruz, do qual Satanás, ainda naquele momento, tenta dissuadi-LO. Porém, Ele aceita o cálice das mãos de Seu Pai: "Faça-se a tua vontade".

Em Sua graça, Deus nos permitiu assistir a essa provação do Senhor no Getsêmani, escutar Sua oração urgente e dolorosa. Que o Senhor Jesus nos guarde de termos, como os três discípulos, um coração adormecido e indiferente a Seu sofrimento. E, pelo contrário, que a gratidão e a adoração transborde nossa alma ao pensarmos no grande preço que o nosso Salvador pagou.

Extraído do Guia Devocional do Novo Testamento

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DESCULPAS OU RAZÕES?





Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus
(Atos 12:5).

Lemos acerca dos que receberam o Senhor e foram batizados por meio da pregação de Pedro: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42). A Palavra de Deus apresenta quatro características como condição para o desenvolvimento saudável de uma igreja local. Onde são praticadas, a reunião dos que crêem revela as marcas da Igreja de Deus.

Por meio da graça de Deus, os crentes em muitos países são livres para se reunirem assim. Não seria, portanto, uma desonra ao Senhor se ignorássemos um desses itens, por exemplo, a prática da oração comum? Será que os cristãos na Judéia teriam um testemunho tão frutífero se tivessem negligenciado a oração coletiva? Podemos assumir que a maneira como Pedro foi libertado da prisão foi a resposta divina às orações da igreja.

Existem coisas e situações que às vezes nos impedem de freqüentarmos com regularidade as reuniões de oração. Porém, devemos perguntar a nós mesmos se o Senhor aceita nossas razões – ou se estas não passam de desculpas furadas. Lembre-se que quando os cristãos se reúnem, há a promessa da presença do Senhor Jesus (Mateus 18:20)!

Extraído do Devocional Boa Semente 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

TRATE O OFENSOR COMO DEUS O TRATA




Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano
(Mateus 18:15-17).



Aqui não se trata de um pecado conhecido por muitos, pois neste caso não há necessidade de ir um ou dois, porque o dever da igreja é claro – se a pessoa insiste no pecado e se recusa a se arrepender, tem de ser expulsa (1 Coríntios 5:11-13). Mas, de outro lado, imagine que um irmão faz algo errado contra você: uma palavra dura, uma brincadeira de mau gosto, uma ação prejudicial, ou qualquer coisa que o tenha ferido. Com certeza é um pecado, mas o que você irá fazer?

Você tem de usar o mesmo princípio que Deus usa com você. Ele não esperou até que você eliminasse seu pecado – Ele enviou Seu Filho para buscá-lo e salvá-lo (Lucas 19:10). O desejo dEle não é Se vingar, mas corrigir o pecador para que a alma deste seja restaurada. Esse é o caminho para o qual o amor de nosso Senhor Jesus quer nos levar. No poder do divino amor temos de procurar a libertação de nosso irmão, embora a carne esteja se sentindo machucada e golpeada pelo erro do outro. A graça não se envolve em sua própria dignidade, esperando que o ofensor venha e se humilhe, mas vai em direção a ele, movida pelo amor.

Portanto, você deve ir até seu irmão e buscar resolver o assunto, com o objetivo de restaurá-lo. Mas se ele não quiser ouvir, a questão tem de ser tratada com especial cuidado. Então, a igreja adverte e suplica, e, se mesmo assim, o irmão se recusar a ceder, só resta a triste opção de expulsar o pecador impenitente.

Extraído do Devocional Boa Semente 2012